Atualizado em: 19 de abril de 2024 | 23:34h

Autor: Equipe PM Bananeiras

Festival Literário de Bananeiras termina com a participação de Laerte Cerqueira, Miriam Leitão e Sérgio Abranches em uma conversa sobre o Brasil Contemporâneo

“Bananeiras conseguiu construir um festival que já ganhou contornos grandes”. Essa é a avaliação do prefeito do município Douglas Lucena ao final da primeira edição do Festival Literário de Bananeiras. O evento que reuniu grandes nomes da literatura paraibana e nacional contou com ricos debates, participação de estudantes e lançamentos de livros de autores bananeirenses […]

30/10/2019 10h50 Atualizado há 4 anos atrás

“Bananeiras conseguiu construir um festival que já ganhou contornos grandes”. Essa é a avaliação do prefeito do município Douglas Lucena ao final da primeira edição do Festival Literário de Bananeiras. O evento que reuniu grandes nomes da literatura paraibana e nacional contou com ricos debates, participação de estudantes e lançamentos de livros de autores bananeirenses e convidados.

A programação do último dia de festival começou com a mesa redonda “Análise e Perspectiva do Brasil Contemporâneo”, no auditório da UFPB, campus III, e contou com a participação de Miriam Leitão e do sociólogo Sérgio Abranches. Para a jornalista, festivais literários são importantes, pois além de movimentar a economia da região, traz benefícios intangíveis. Ela afirma que as pessoas do local se envolvem no evento indo a debates, refletindo sobre o país, o estado e o município, se interessam mais pela leitura e se mobilizam mais.

“Festivais Literários promovem um aumento do índice de leitura grande entre os jovens, isso tem um valor para a além da economia, um valor intangível, de fortalecer as pessoas. Eu estou feliz em participar”, pontuou.

Para Sérgio Abranches, festivais literários têm duas vantagens fundamentais. A primeira é que valoriza os autores brasileiros e a segunda é que esses eventos estão aumentando o interesse a curiosidade das crianças pela leitura e demonstrando para as sociedades locais a importância de ler e escrever. “Isso é fundamental para um país que queria dar um passo civilizatório no século XXI”, observou.

Mediando o debate, o jornalista Laerte Cerqueira pontuou que é preciso discutir literatura e arte. Para ele, quando o poder público assume a responsabilidade de fazer um festival como esse, também assume a importância dessas ações. “A gente precisa estimular a reflexão, a escuta, a cotação de histórias. Principalmente nesse momento em que a gente vive, em que a arte muitas vezes é alvo de crítica. Acho que o festival de Bananeiras faz história e tem agora o desafio de continuar bem, de continuar forte e, mais do que isso, envolvendo as cidades da região, para se fortalecer ainda mais”, ressaltou.

Auditório cheio e plateia participativa, o debate rendeu aplausos e risadas. Assuntos diversos foram abordados, desde análises sobre o Brasil contemporâneo a Fake News, passando por economia e educação. Em uma de suas falas, Miriam Leitão ressaltou que acredita na produção do conhecimento como resistência a coisas que colocam o cidadão para trás. E ainda mandou o recado para uma criança fã da jornalista. “Meninas podem mudar o mundo. É isso aí, acredite nisso”.

Curadores do festival, Juca Pontes e Anastácia Alencar ressaltaram que o evento cumpriu bem o papel de incentivo à leitura e à arte. Para eles, o sonho do prefeito Douglas Lucena se transformou no sonho de todos, daí o fato do festival já ter nascido grande. “Todos acreditaram que era possível e o resultado foi algo fantástico, tudo isso que a gente pôde presenciar essa semana”, afirma Juca Pontes.

Para Anastácia Alencar destacou a participação do público nas mesas redondas e se emocionou com a homenagem prestada à contadora de Histórias, Dona Terezinha de Goiamunduba. “Cada mesa teve seu encantamento, nenhuma deixou a desejar, o público foi participativo em todas elas. Me emocionei vendo Dona Terezinha ser homenageada, pois valorizo muito esse processo criativo da cotação de histórias. Aprendi muito com ela e seu olhar de encantamento contaste”, pontuou.

Feliz com o resultado positivo da primeira edição do evento, Douglas Lucena destacou a participação da população não apenas assistindo, mas atuando fortemente. Ele pontuou que o festival conseguiu ofertar um modelo que vai servir de modelo para o futuro, para que o município possa se fortalecer ainda mais por meio da cultura, da arte e da literatura.

“Estamos todos muito felizes, a participação da população atuando fortemente, seja com as crianças das escolas de educação infantil fazendo exposições, seja com a juventude participando dos debates e também lançando livros, seja com o bananeirense demonstrando que tem vigor cultural, desde a homenageada Dona Terezinha, uma contadora de histórias, até as discussões mais densas e diversas também tiveram os nossos cidadãos como protagonistas. Isso envaidece o município e traz uma carga de responsabilidade para que a gente possa continuar estimulando a cultura e literatura e fazendo um festival ainda maior”, afirmou.

Finalizando o evento, o grupo O Tempo Não Para apresentou um aulão espetáculo no Salão das Artes, localizado na Praça Epitácio Pessoa.

O Festival Literário de Bananeiras aconteceu entre os dias 25 e 27 de outubro. O evento foi realizado pela Prefeitura Municipal de Bananeiras e teve o apoio da Universidade Federal da Paraíba – campus III, do Sebrae, da Fecomércio, da Feira Vó Corina, da Associação das Esposas dos Magistrados Paraibanos (AEMP) e da Funesc.

Ascom

 


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