Atualizado em: 28 de março de 2024 | 13:20h

Autor: Equipe PM Bananeiras

Festival Literário promove homenagem e bate papo entre escritores, debatendo sobre o passado e o presente

A primeira edição do Festival Literário de Bananeiras foi um sucesso. Iniciando os grandes debates na sexta-feira (25), o evento prestou homenagem a contadora de histórias Dona Terezinha de Goiamunduba e trouxe como atrações principais grandes nomes da literatura estadual e nacional. Com uma programação extensa, aproveitando diversos espaços da cidade e com grande participação […]

30/10/2019 9h37 Atualizado há 4 anos atrás

A primeira edição do Festival Literário de Bananeiras foi um sucesso. Iniciando os grandes debates na sexta-feira (25), o evento prestou homenagem a contadora de histórias Dona Terezinha de Goiamunduba e trouxe como atrações principais grandes nomes da literatura estadual e nacional.

Com uma programação extensa, aproveitando diversos espaços da cidade e com grande participação do público, o primeiro dia do evento começou com a homenagem a Dona Terezinha no Espaço Cultural Oscar de Castro, onde se concentrou boa parte do festival na sexta. O prefeito Douglas Lucena, entregou uma placa para Dona Terezinha, como contadora de histórias, uma forma de reverência ao que ela representa para o município.

“O Festival Literário em sua primeira edição se propôs a tratar muito sobre história e escolhemos uma contadora de histórias local para poder fazer a ligação de todos esses pontos. Nomes nacionais estarão por aqui, mas esse instante de homenagem eu creio que é o de maior impacto afetivo. ”, afirmou Douglas.

Dona Terezinha agradeceu o carinho com o qual é tratada por todos que a procuram para escutar suas histórias. “Obrigada meu povo, em especial a todos os que estão aqui. Uma pessoa que nem eu ser tão querida e amada por tantas pessoas. Eu fico muito feliz. Eu trago aqui as minhas verdades”, pontuou.

 

Seguindo com à programação da manhã, a mesa redonda “Quem escreve, lê o quê?”, trouxe os escritores Políbio Alves, Lau Siqueira e Everaldo Lucena para um bate papo que teve como objetivo fazer uma reflexão sobre a base da escrita e o que os levou a começarem a escrever, qual autor serviu como inspiração. Ou seja, a história de cada um no universo da literatura.

Os escritores Lau Siqueira e Iveraldo Lucena parabenizaram a gestão por incentivar a leitura, e por homenagearem uma contadora de história e afirmaram “A leitura é fundamental para o desenvolvimento do ser humano. Seja ele escritor ou não”.

O escritor Políbio Alves parabenizou a Prefeitura de Bananeiras pela realização do evento. “Nenhum país pode se desenvolver se não for através da leitura, cultura e da arte. Parabenizo a prefeitura de Bananeiras por realizar um evento desse porte. Isso é um ato que deve ser louvado, ele dá dignidade às pessoas.

Na parte da tarde, a programação começou com a mesa redonda sobre “As Gerações Afetivas na Escrita”. As escritoras Ana Adelaide Peixoto, Bernardina Freire, Débora Ferraz e Isabor Quintiere expuseram um pouco de suas trajetórias na literatura e conversaram com um público formado predominantemente por jovens estudantes sobre a formação do leitor.

Dando continuidade à programação, o grupo Confraria Sol das Letras realizou um Pôr do Sol Literário no Cruzeiro de Roma. O membro fundador da confraria, Chico Pereira, afirma que o evento literário traz uma importante discussão sobre a literatura brasileira de hoje, atém de outros assuntos como a questão da escrita de um modo geral, a questão do mercado de livro, da sobrevivência das livrarias e o posicionamento desse mercado na era da internet. Na ocasião, foram lançados os livros de Chico Pereira, Ana Paula Cavalcanti e Tony Santos, jovem professor da rede municipal.

Finalizando a programação da sexta-feira, o escritor de best-sellers e historiador Laurentino Gomes, fez o lançamento de seu mais recente livro “Escravidão”. O autor participou de uma mesa redonda com o jornalista e presidente do Instituto Histórico e Geográfico Paraibano, Ramalho Leite, e o radialista Eraldo Luís.

Laurentino é referência na escrita e como historiador, vendendo mais de dois milhões e meio de exemplares de suas obras, estas são 1808. 1822 e 1889. No seu novo trabalho Escravidão, ele relata a escravidão e o tráfego de escravos no Brasil, e como isso deixou resquícios na sociedade atual.

Além de conversas entre escritores e lançamentos de livros, atividades paralelas aconteceram simultaneamente na Praça Epitácio Pessoa, com a exposição “Bananeiras 140 anos” realizada pelas escolas municipais, e no Ginásio de Esportes O Ramalhão, com a exposição “Bananeiras Sob o Olhar de uma Criança”, um projeto das Escolas Municipais de Educação Infantil.

O Festival Literário de Bananeiras é uma realização da Prefeitura Municipal de Bananeiras, com o apoio da Universidade Federal da Paraíba – Campus III, Sebrae PB, Fecomércio, Feira Vó Corina e a Associação das Esposas dos Magistrados da Paraíba.

Ascom – PMB


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